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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Governo pediu dados de 1,9 mil usuários da Microsoft no 1º semestre



A Microsoft liberou nesta sexta-feira, 26 setembro, seu relatório de transparência que detalha os pedidos de dados de seus usuários vindo de agências governamentais no mundo inteiro, o que inclui o Brasil, nos primeiros seis meses de 2014. Os dados revelam que o Brasil é um dos países que mais solicita informações, mas ainda está longe dos líderes do ranking, os Estados Unidos.

No primeiro semestre, foram contabilizadas pela Microsoft 1.241 pedidos judiciais de informações, envolvendo 1.888 contas individuais. De acordo com a empresa, em 64,2% dos casos foram entregues informações cadastrais ou de pagamento dos usuários, e em 16,1% dos pedidos foi passado às autoridades o conteúdo de mensagens ou arquivos armazenados dos serviços da companhia, como e-mails, mensagens ou arquivos armazenados no OneDrive.

Colocando em perspectiva, a Microsoft também divulga os dados totais no mundo todo. Entre janeiro e junho, foram feitos 34.494 pedidos envolvendo 58.562 contas. Em 75,1% dos casos foram entregues dados cadastrais e apenas em 2,6% foi revelado o conteúdo gerado ou armazenado pelo usuário. Cerca de 5,9% dos pedidos foram rejeitados.

Além dos Estados Unidos, que estão no topo da lista com folga, com 6.919 pedidos envolvendo 15.730 contas, os outros países que mais pediram dados de usuários da Microsoft foram Alemanha, França, Turquia e Reino Unido. 
E a NSA?Há ainda outros números, exclusivos dos EUA, que são referentes aos mandados FISA, emitidos por uma corte secreta local com o objetivo de garantir a segurança nacional. Estes pedidos, que a Microsoft não pode revelar por ordem do governo do país, giram em torno de 0 e 999 solicitações envolvendo entre 18 mil e 18.999 contas. O número é impreciso de forma proposital, claro. 
Há ainda toda a situação de espionagem direta dos dados que não entram nas estatísticas. Especula-se que o governo dos EUA tenha acesso direto aos servidores das grandes empresas de tecnologia americanas. Assim, não seria possível saber de fato quais informações foram verificadas e o volume de dados “roubados”.





                                                                                                                                   Fonte: Olhar Digital.

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